Na Copa do Mundo de 2002, Kaká apareceu entre os 23 convocados de Luiz Felipe Scolari na última hora e jogou apenas alguns minutos no jogo contra a China. Quatro anos mais tarde, o meia é nome certo entre os titulares da Seleção Brasileira, diferença que deixa o jogador preparado para mais cobranças.
Kaká falou sobre o assunto na entrevista coletiva concedida na manhã desta quarta-feira. "Na última Copa foi diferente. Fui convocado na última hora pelo Felipão, que ainda tinha dúvidas entre eu e o Djalminha, e joguei poucos minutos. Agora é uma situação nova, onde terei mais chances, mas ao mesmo tempo uma maior responsabilidade. Tenho que me acostumar a isso", analisou o jogador.
A visibilidade adquirida nestes quatro anos também mudou a maneira como os adversários olham para Kaká. Por isso, ele espera uma marcação parecida em todos os jogadores de frente do Brasil.
"A marcação vai ser muito grande não só no Ronaldinho Gaúcho, mas em todos os jogadores da frente. Por isso temos que estar preparados para aproveitar os espaços. Para sair dessa marcação, também é importante os treinos que faremos aqui (em Weggis)", disse Kaká.
O período de treinamentos será importante, na visão de Kaká, para melhorar a forma física. "Tive resultados excelentes nos testes físicos, mas vamos aprimorar a condição nesses dias. Na Copa América e na Copa das Confederações soubemos aproveitar esse período da melhor forma e a mesma coisa vai acontecer agora", completou o meia.
Por fim, Kaká falou sobre seus favoritos para a Copa do Mundo, aquelas seleções que vão disputar com o Brasil o título. "As seleções com tradição. Argentina, Itália, Inglaterra, França e Espanha", afirmou Kaká.
