O imbróglio entre o atacante Johnson e a Portuguesa ganhou um novo capítulo hoje. O angolano segue enfatizando que não assinou a renovação de seu contrato com o clube e, junto com seus advogados, estuda processar a Rubro-verde por fraude.
O atleta afirma que assinou apenas um documento concedendo à Portuguesa a preferência pela renovação após o término de seu contrato original, no início de maio, e que o clube usou os papéis, sem o seu consentimento, para dar entrada à renovação do vínculo junto à CBF.
Johnson não aparece para treinar no Canindé desde a última segunda-feira (1º/5) e dificilmente voltará a dar as caras na Lusa. O episódio é semelhante ao ocorrido com o atacante Washington, em 2005, quando o jogador renovou o contrato com a Lusa após acertar um pré-contrato com o Palmeiras. No final, o Verdão teve de pagar para ficar com o centroavante.
O angolano tem um pré-contrato assinado com o Goiás desde o início do ano, mas o Verdão do Planalto garante que não vai seguir o mesmo caminho do Palmeiras. O diretor de futebol do clube, Pedro Goulart, não quer desembolsar para ficar com Johnson. “Já tem procurador ligando para perguntar se a gente não quer pagar pelo jogador, mas se for assim não interessa”, disse.
