"Foi bom, todo mundo preocupado em marcar, os homens de frente com muita velocidade. É melhor que coletivo", afirmou Robinho, que fez um dos oito gols do Brasil.
"Todo mundo sente mais a responsabilidade de jogar com a amarelinha. Não só nós, como os adversários", disse o jogador. Quem também comentou o peso de se enfrentar o Brasil foi o volante Gilberto Silva. "Qualquer adversário, forte ou fraco, fica ansioso em jogar contra a seleção brasileira. Todos querem ganhar. É uma motivação maior para eles", disse o jogador do Arsenal da Inglaterra.
Juninho Pernambucano, que entrou no lugar de Ronaldinho Gaúcho, e marcou um belo gol de falta, disse que é sempre bom marcar pela seleção. "Gol de falta não importa muito contra quem é o jogo. É sempre difícil", disse o jogador de 31 anos, do Lyon, que também voltou a afirmar que essa é sua primeira e última Copa do Mundo.
Um fato que chamou a atenção de todos foi a comemoração da Seleção Brasileira, com os jogadores vibrando muito com os gols, mesmo em um jogo-treino. De acordo com os atletas, o festejo coletivo é importante para integrar o grupo e manter a motivação para a Copa do Mundo da Alemanha.
"Eu acho que as comemorações com todos jogadores acontecem quando um time está unido. Isso mostra que o Brasil está com o grupo integrado", disse o lateral-direito e capitão Cafu, que a cada gol contra Lucerna chamava os companheiros para vibrar coletivamente.
A ajudinha de Cafu, no entanto, é minimizada pelo zagueiro Juan, que garante: a união é uma característica da equipe. "Nada foi combinado. A vontade de comemorar junto vem normalmente e mostra que temos prazer de jogar juntos", completou Juan.
"A liderança está dividida entre os jogadores. É claro que os mais experientes, como Cafu, o Roberto Carlos e Ronaldo, falam mais e dão toques para os mais novos. Isso é natural", acrescentou Kaká.