Valorizada após chegar às quartas-de-final na Copa do Mundo de 2002, a seleção dos Estados Unidos foi apontada como possível surpresa na Alemanha durante os quatro anos de intervalo entre os Mundiais. No entanto, a fama de perigosos ficou manchada pelos resultados abaixo do esperado na preparação, o que demonstrou a necessidade dos norte-americanos evoluírem para jogar em condições de igualdade com Itália, Gana e República Tcheca no forte grupo E da primeira fase.
Apostando em partidas contra adversários que não conseguiram se classificar para a Copa do Mundo, os Estados Unidos não convenceram nas vitórias diante de Letônia ( 2 x 0) e Venezuela (1 x 0), no empate com a Jamaica (1 x 1) e na derrota para Marrocos (1 x 0). Antes, em março, os norte-americanos foram goleados pela Alemanha (4 a 1) e sofreram para bater a Polônia por 1 x 0.
Preocupado com a instabilidade de sua seleção, o técnico Bruce Arena faz mistério em relação ao time que estreará diante da República Tcheca, na próxima segunda-feira, em Gelsenkirchen. Abusando dos treinos secretos, a ponto de vetar a entrada da imprensa no jogo-treino contra Angola que terminou com vitória magra norte-americana, o treinador pode até modificar o time, mas jogadores como Donovan, O´Brien, McBride e o goleiro Keller têm presenças garantidas.
O meia Reyna, que sofreu uma lesão na coxa direita no amistoso contra Marrocos, está em fase final de recuperação e também deve aparecer entre os titulares. A mesma sorte não teve o zagueiro Cory Gibbs, cortado por uma lesão no joelho direito e substituído por Gregg Berhalter, de 32 anos, participante da Copa de 2002.