O jogo foi cercado por um clima tenso envolvendo o elenco e a torcida. Mesmo com poucas pessoas presentes, vaias foram escutadas durante toda a partida, principalmente cobrando o técnico Geninho, que ganha sobrevida com a vitória. O Goiás chega aos cinco pontos e escapam das últimas colocações.
Com a derrota, o Figueirense permanece com os mesmos quatro pontos, e na próxima rodada, enfrentam o Fluminense, em casa. O Goiás encara o Vasco, novamente em Goiânia. As duas partidas são no domingo.
O jogo
O Goiás começou a partida ainda sentindo a eliminação na Libertadores. O Figueirense, ciente das dificuldades físicas e emocionais do adversário, não demorou para começar a pressionar os mandantes. Aos seis minutos de jogo, Fininho passou pela marcação e arriscou um forte chute de fora da área, para Harlei desviar pela linha de fundo. O primeiro tempo não teve muitos lances de perigo.
Na volta do intervalo, as faltas prosseguiram e por pouco o Goiás não alcança o seu gol. Aos seis, Romerito sofreu falta de Herique, Jadílson cobrou forte e Andrey fez ótima defesa, espalmando pela linha de fundo. Um momento de alento para o duro golpe que os esmeraldinos viriam a levar.
Quatro minutos depois, Danilo Portugal tentou atrasar para a zaga no meio-campo e entregou de presente para Soares, que saiu livre de qualquer marcação e só tocou na saída de Harlei para abrir o placar.
O Figueira recuou e facilitou as coisas para os mandantes. Aos 28, Vítor cruzou para a área, Welliton desviou de cabeça e Juliano aproveitou, na pequena área, para empatar a partida e tirar satisfações com a torcida que vaiava o Goiás. Geninho, em protesto, sequer comemorou.
Aos 42, Roni recebeu um lançamento, dominou de forma estranha, mas saiu na frente da defesa e teve o tempo necessário para escolher o canto e sacramentar a virada dos esmeraldinos, amenizando a crise no Serra Dourada e mantendo Geninho no cargo por pelo menos mais uma rodada.