O técnico Givanildo de Oliveira por pouco não resistiu às vaias da torcida do Atlético Paranaense e a derrota para o Goiás, por 3 x 2, em plena Arena da Baixada. Sem dar entrevistas após a partida, o treinador teria deixado o cargo à disposição da diretoria, que não se pronunciou oficialmente, mas a princípio não aceitou.
Givanildo treinou o time normalmente hoje e deve comandar o Furacão na partida diante do São Caetano, quarta-feira (24/5), no ABC paulista. A proximidade da partida e a falta de um nome seriam motivos para a continuidade do técnico. Porém, nem mesmo um resultado positivo garante sua permanência no cargo.
A passagem do treinador, bastante respeitado no Nordeste do país, não está sendo das mais fáceis. Contratado para apagar o incêndio após a traumática saída do alemão Lothar Matthaus, o experiente técnico nunca escondeu que se sentia incomodado no cargo. A falta de resultados e a seqüência de derrotas na Arena revoltaram a torcida, que insistentemente pede sua cabeça.
E como em toda iminência de queda, as especulações já começaram a rondar a Baixada. Novamente os nomes de Toninho Cerezzo, Levir Culpi, Adílson Batista e Émerson Leão são lembrados, já que Paulo Bonamigo, Tite e Geninho, sempre os mais citados, já garantiram novos empregos.
