Principal nome na lista do diretor Salvador Hugo Palaia para assumir o cargo de técnico do Palmeiras, Geninho não será o substituto de Emerson Leão para a seqüência do Campeonato Brasileiro. O treinador afirmou que não irá deixar o Goiás mesmo depois do Alviverde do Centro-Oeste ser eliminado da Copa Libertadores da América pelo Estudiantes, da Argentina. "Houve uma reunião com o presidente (Raimundo Queiroz), mas foi apenas para analisar nosso desempenho na Libertadores. Fui contatado pelo Palmeiras há um tempo, mas estou tranqüilo, com um trabalho correndo muito bem e vou permanecer por aqui", garantiu, enterrando o sonho de Palaia de contar com o ex-goleiro à frente do time palmeirense.
Segundo Geninho, o apoio recebido da torcida goiana mesmo com a eliminação na competição continental pesou bastante na decisão de ficar no Serra Dourada. "Recebi uma manifestação de apoio e é complicado abandonar um trabalho assim no meio", declarou. "Nosso próximo objetivo é conquistar novamente uma vaga para a próxima edição da Libertadores para depois, quem sabe, pensar no título brasileiro", completou.
O treinador garantiu também que o grupo do Alviverde goiano será o mesmo que disputou a Libertadores, pelo menos até o término da Copa do Mundo. Para Geninho, é só a partir desse momento que o Campeonato Nacional irá esquentar de verdade. "O campeonato irá começar a valer depois da Copa, portanto vamos seguir com os jogadores que estão aqui. Não há motivo para mexer agora", garantiu.
Para encerrar, Geninho assegurou que não há nada que a direção do Palmeiras possa fazer para demovê-lo da idéia de trocar o Alviverde goiano pela crise do homônimo do Parque Antártica. "É difícil, mesmo porque a diretoria do Goiás não mostrou a mínima vontade de me liberar", concluiu Geninho, cujo vínculo com o Goiás encerra-se no próximo dia 31 de dezembro.
