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Futebol

Garotos devem mostrar maturidade para ser solução corintiana em julho

Arquivo Geral

31/12/2015 8h45

A Copa São Paulo de Juniores servirá como teste para o técnico Tite saber se poderá confiar em algumas promessas do Corinthians como reposição para as perdas que o seu elenco tem sofrido. É dessa maneira que Osmar Loss, treinador do time sub-20, encara a competição que o clube já venceu nove vezes – a última delas neste ano, sob o seu comando.

“As promoções ao time profissional acontecem pela qualidade da nossa base e pela necessidade. O que faz a diferença para o trampolim é a maturidade, já que todos são bons tecnicamente. Na Copa São Paulo, eles precisam mostrar que têm preparo emocional, que estão prontos”, comentou Osmar.

Mesmo que os seus atletas sejam aprovados na Copinha, o técnico acredita que eles precisarão esperar um pouco mais para virarem alternativas no elenco profissional. “As promoções acontecem em maior número no meio da temporada, quando a janela de transferências é mais agressiva”, avaliou. Neste final de ano, o Corinthians já perdeu o meia Jadson para o futebol chinês, que poderá ser o mesmo destino do volante Elias, e cedeu o zagueiro Edu Dracena ao Palmeiras.

Tite não costuma enxergar as categorias de base como solução para os seus problemas – diz temer “queimar” os garotos –, porém recorreu bastante aos pratas da casa em 2015 em função das carências. Os maiores exemplos de sucesso foram o atacante Malcom, titular do Corinthians a partir da saída de Emerson para o Flamengo, e o lateral esquerdo Guilherme Arana, reserva imediato de Uendel depois que Fábio Santos rumou ao México.

“O Malcom e o Guilherme Arana teriam idade para disputar mais duas Copas São Paulo. O Arana até já demonstrou aquela maturidade de que falei. Em um jogo contra o Sport, ele falhou, mas se recuperou com uma atitude de alguém de 28 anos, e não de 18”, exemplificou Osmar. “A gente quer que os nossos atletas tenham essa capacidade. Vamos aproveitar a esteira que está em movimento para colocar mais jogadores na vitrine”, acrescentou.

Muitos dos comandados de Osmar Loss na Copinha, ainda que não tanto quanto Malcom e Arana, já conseguiram espaço entre os profissionais. O meia Matheus Pereira foi até escalado no jogo decisivo da Copa do Brasil contra o Santos, em que o Corinthians acabou eliminado em Itaquera.

“Os nossos atacantes já tiveram vivência profissional, trabalhando ao lado de Jadson, Renato Augusto, Cássio, Ralf… Isso só tem a agregar. Todos tiveram a chance de ouvir o Tite e aproveitaram muito bem essas conversas. Eles sabem melhor o momento de atrasar uma jogada, de fazer uma falta, de acelerar o jogo”, disse Osmar.

Para conviver ainda mais com os jogadores renomados do Corinthians, não basta agradar apenas a Tite. Osmar Loss também é um caminho para a profissionalização. “Passo relatórios para o Edu Ferreira e o Alessandro, para que façam as escolhas corretas. Eles estão observando. Temos uma integração muito forte”, contou o treinador das promessas.

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