O polêmico presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ainda não perdeu suas esperanças de acompanhar a Copa do Mundo na Alemanha pessoalmente. Após ficar de fora da lista de convites oficiais da organização aos chefes de Estado, acabou convidado neste sábado pela Federação de Futebol do Irã (FFI).
Ahmadinejad garantiu que iria à Alemanha apenas se os compromissos oficiais permitirem. O presidente poderia acompanhar o Mundial como convidado de honra da FFI, através do presidente da entidade, Mohamad Dadkan.
A possível presença de Ahmadinejad na Copa é vista com ressalvas pelas autoridades alemãs. Graças à sua política em relação às armas nucleares, suas constantes declarações hostis a Israel e uma explícita simpatia com o regime nazista, o presidente iraniano é ídolo de grupos neonazistas, que prometem torcer pelo país no Mundial.
Na cerimônia inaugural da Copa, o governo iraniano vai ser representado pelo ministro do turismo, Esfandiar Rahim Mashaie. Paralelo aos problemas políticos, a delegação do país viaja neste domingo para Friedrichshafen, no sul da Alemanha, seu quartel-general durante o Mundial. A estréia dos asiáticos será no dia 11 de junho contra o México, em Nuremberg.
