Esquerda é o setor que preocupa a seleção

<p>Depois de dois jogos com adversários inexpressivos – time de juniores do Fluminense e um combinado de Lucerna, em que marcou 21 gols –, a seleção enfrentará no domingo a Nova Zelândia, em  Genebra.  E leva uma preocupação: o lado esquerdo, de Roberto Carlos, ainda parece  ao técnico Carlos Alberto Parreira  bem vulnerável.<br /><br />O técnico fez a confissão ao receber colunistas para jantar na concentração da seleção. Mas Parreira não culpa Roberto Carlos. Ele espera, sim, que Juan faça a cobertura do lateral com mais eficiência. <br /><br />E, para Roberto Carlos, Juan não é o único que tem de se sacrificar. "O Zé Roberto também tem de ajudar", disse. "E o Ronaldinho Gaúcho deve voltar só um pouquinho. A gente não quer que ele volte muito. Temos que conversar sobre esses posicionamentos. Não é que o Juan não faça bem a cobertura. Mas quando ele sair, o Emerson tem que se colocar como um outro central. Na verdade, a gente joga com três zagueiros. Bem posicionados, não vamos ter problema nenhum", disse.<br /><br />Sobre a Nova Zelândia, Parreira nada quis falar. A seleção vem sendo questionada por disputar partidas fáceis, enquanto as outras equipes fazem amistosos pra valer. "Não estou preocupado com o adversário, mas com o nosso time. Temos que fazer o que deve ser feito", disse.<br /><br />Parreira se recusou a falar da Nova Zelândia,  mas não economizou elogios ao Japão, terceiro adversário do Brasil na Copa, que empatou por 2 x 2 com a Alemanha, anteontem.  E encheu a bola de Zico. Segundo Parreira, ele deu ao time nova dimensão e personalidade. "Os japoneses não têm medo de enfrentar nenhuma equipe. Esse é o grande trabalho que o Zico fez. Sua seleção joga de peito aberto, sem temer ninguém", comentou. <br /><br />Apesar dos elogios, os japoneses não assustam Parreira.  "Na Copa, tudo vai mudar, as grande equipes vão se impor. Mas não será surpresa se seleções  emergentes derem trabalho. Acho que vão dar muito trabalho, sim".