De volta a Curitiba depois de duas partidas fora do Estado e outra em Maringá, o Paraná Clube recebe o Figueirense, nesta quarta-feira, às 19h30, no Pinheirão. O campeão catarinense vem de uma surpreendente vitória por 4 a 2 sobre o Internacional, em pleno Beira-Rio. O técnico Caio Júnior sabe que vai enfrentar um time perigoso, e esconde o jogo.
“Todo cuidado é pouco. Eles têm um time muito veloz. Além de rápido, o Figueirense foi mortal. Transformaram em gols quase todas as chances que criou. Jogando em casa é normal você se lançar ao ataque. Então, temos que ter iniciativa, sim, mas sem dar espaços para os contragolpes. Vou evitar comentários que possam dar subsídios ao Adílson, que conhece muito bem as coisas do Paraná”, afirmou o comandante paranista.
O volante Beto, recuperado de lesão, e Batista, que cumpriu suspensão, estão de volta à equipe. O segundo, no entanto, deve ser improvisado como ala-esquerdo do time, no lugar de Edinho, que sente dores musculares e será poupado a pedido do departamento médico do clube. Outro que poderá ficar de fora é Ângelo. Goiano, que jogou a última partida na meia, e Parral disputam a vaga.
“Só tenho feito gelo após alguns treinos para evitar uma lesão. É só um trabalho preventivo, já que bato quase todas as faltas e escanteios”, explicou o lateral, que quer jogar, mas dependerá da decisão do treinador, que pretende evitar o desgaste, já que o Tricolor volta a campo já no próximo sábado.
No Figueirense, o técnico Adílson Batista quer conter a euforia dos jogadores depois do resultado histórico em Porto Alegre. “Temos que pensar no Paraná, agora. Eles estão numa posição difícil na tabela e vão buscar a recuperação contra nós”, afirmou o treinador, lembrando que os donos da casa estão próximos da zona de rebaixamento.
O atacante Schwenck, que fez dois gols na vitória contra o Inter, foi poupado dos treinos com dores no joelho, mas deve jogar. “Vamos estudar o adversário e ver as condições dos nossos jogadores”, afirmou Adílson, sem revelar se irá poupar algum atleta.