A vitória do Flamengo por 3 x 2 sobre o Fluminense, ontem, no Maracanã, teve ar de saudosismo para os rubro-negros. Não por conta simplesmente de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro, mas em especial da volta do bom futebol do seu maior ídolo no atual elenco, Léo Moura.
O capitão foi protagonista principal do rubro-negro carioca, com belas jogadas de linha de fundo como em outrora. Um delas, inclusive, resultou no golaço de Hernane que acarretou a virada. Rafael Sóbis abriu o placar e Elias havia empatado. “Uma jogada que sempre foi minha característica, partir para cima e dar o passe. Fui feliz em acertar a assistência ao Hernane”, disse o lateral-direito ao final da partida, quando era ovacionado pela torcida.
O clássico não foi de encher os olhos. Durante os 90 minutos as duas equipes erravam muitos passes, porém, o Flamengo se destacava mais pela vontade e também pelos ataques bem tramados. A afobação do time rubro-negro fazia tropeçar em suas próprias pernas, tanto que terminou o jogo com 44 passes errados.
O Fluminense foi bem durante pouco tempo, quando Rafael Sóbis abriu o placar, mas pouco efetivo no jogo. Não conseguiu fazer quase mais nada. Sofria por conta também da grande lista de jogadores importantes no departamento médico. “Acho que pecamos no terceiro gol deles, o que matou o jogo. Foi uma infelicidade nossa depois de um bate-rebate”, comentou Rafael Sóbis, autor também do segundo gol tricolor, com grande contribuição de Felipe. “Acabou batendo na trave e voltando. Foi uma bola forte, fiz a defesa, mas bateu na minha mão e voltou”, comentou o goleiro.
Este foi o oitavo clássico disputado pelo tricolor este ano. Até agora, nenhuma vitória e seis derrotas.
Pé quente
Estreante do dia, André Santos teve uma atuação boa no meio de campo e bastante segura. Foi dele a jogada do último gol do Flamengo, em um lance bizarro onde Hernane acabou chutando para onde o nariz estava apontando.
