Emprestado ao Flamengo pelo América-MG desde setembro de 2004 até o final deste ano, o lateral-direito Marcelinho já fez jus à sua contratação. Foi dele o gol que iniciou a virada rubro-negra para cima do Ipatinga, por 2 a 1, resultado que garantiu o clube da Gávea na decisão da Copa do Brasil, contra o Vasco.
Marcelinho não vai se contentar em retornar ao América somente com esse feito. Almeja outros tantos para convencer definitivamente os cartolas cariocas de sua qualidade e sequer retornar para Minas Gerais. "Ainda não conversei sobre meu futuro, até porque comecei a jogar agora. Mas estou no clube de maior expressão do futebol brasileiro e lógico que tenho vontade de ficar", confessou.
Para persuadir os dirigentes do Flamengo, Marcelinho terá que estar mais vezes em campo. Nesta quinta-feira, ele pôde jogar porque Leonardo Moura, titular absoluto do técnico Waldemar Lemos, estava suspenso. "Sei da qualidade do Léo, que é excelente, o nosso capitão. Eu ainda tenho que trabalhar muito para também buscar meu espaço", conscientizou-se.
Esquentar o banco para Leonardo Moura, porém, não vai fazer Marcelinho desistir do Flamengo. "Eu tive minha primeira oportunidade porque a gente estava disputando o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil ao mesmo tempo. Durante o ano vai ser assim também. O Flamengo tem que ter um grupo forte", observou o jogador, que apontou a chegada do técnico Waldemar Lemos como fundamental para sua evolução na Gávea.
Titular ou não, o lateral-direito ambiciona acrescentar o troféu da Copa do Brasil a seu currículo. O adversário do Flamengo será justamente o arqui-rival. "O jogo com o Vasco é um clássico. Não tem favorito. Nossa equipe respeita muito a deles. Com certeza, vai ser mais um jogo de casa cheia", previu.
Marcelinho chama o Maracanã de casa com propriedade. Lá, ele viveu sua maior emoção desde a chegada ao Flamengo. "É inexplicável marcar um gol com o Maracanã cheio, com a presença do nosso torcedor. Ainda mais um gol importante como esse, que nos deu uma vaga na final", lembrou o lateral-direito, autor de três gols pelo Rubro-negro, mesma quantidade que fez em dois anos no América-MG. Nenhum tão importante como o desta quinta-feira.
