Quarto lugar no último Mundial, quando jogou em casa, a Coréia do Sul estréia amanhã na Copa do Mundo da Alemanha. Os sul-coreanos enfrentam a estreante seleção de Togo, em Frankfurt, em um jogo que já é decisivo para as pretensões da equipe dentro da competição.
Integrante do Grupo G, a Coréia enfrentará também na primeira fase as seleções da França e da Suíça, consideradas as mais fortes da chave e favoritas para a classificação às oitavas-de-final. Por isso, os asiáticos só pensam na vitória diante dos frágeis togoleses para tentar uma passagem para a etapa seguinte da Copa.
Técnico da Coréia do Sul, o holandês Dick Advocaat acredita que, se seus comandados conseguirem cinco pontos nesta primeira fase, a classificação estará garantida. “Para termos chances de classificação, vamos ter que ganhar de Togo, pois acredito que os confrontos com os europeus serão os mais complicados. Não será muito normal bater a França e o futebol da Suíça é muito competitivo. Acredito que, se ganharmos de Togo e empatarmos os dois próximos jogos, estaremos classificados”, disse o treinador.
Para o confronto de estréia no Mundial da Alemanha, Advocaat não irá contar com o zagueiro Kim Dong-Jin, suspenso por ter sido expulso no último jogo das Eliminatórias Asiáticas. O seu substituto será Kim Jin-Kyu.
Se a Coréia do Sul faz a sua estréia já pensando na classificação, os novatos da seleção de Togo tentam se concentrar para não dar vexame em sua primeira participação em Copas do Mundo. Nos últimos dias, a equipe africana sofreu com o abandono – e posterior retorno – do técnico alemão Otto Pfister ao comando da equipe.
Pfister havia deixado a seleção togolesa às vésperas da estréia na Copa, tudo por conta do turbulento clima na delegação do país. Desentendimentos em relação à premiação da equipe pela participação no Mundial fizeram com que os jogadores boicotassem treinamentos e fizessem com que o técnico alemão abandonasse o cargo. Porém, neste domingo, o treinador reconsiderou sua decisão e reassumiu o cargo.
Superado o clima tenso, os jogadores de Togo agora só pensam em fazer um bom papel diante da Coréia do Sul. “Sempre foi assim em Togo. Não vamos poder mudar as coisas de um dia para outro. Amanhã podem despedir o presidente da Federação, podem me despedir, mas agora quero dar o melhor de mim”, disse o atacante Emmanuel Adebayor, que joga no Arsenal, da Inglaterra, e é o principal destaque da seleção africana.
