O zagueiro italiano Fabio Cannavaro afirmou que não tem intenção de abrir mão da braçadeira de capitão da Azzurra, apesar das críticas por seu envolvimento com Luciano Moggi, ex-dirigente da Juventus que está no epicentro do escândalo da arbitragem. Em uma conferência de imprensa na última semana, Cannavaro disse que o comportamento de Moggi não é diferente da maioria dos executivos dos clubes, mas mudou de opinião e disse que havia sido mal-interpretado.
"O que mais me chateou nas últimas semanas foi ser interpretado equivocadamente na coletiva de imprensa", disse o experiente zagueiro ao jornal La Reppublica desta segunda. "Eu nunca defendi Moggi. Eu nunca defendi ninguém. Eu só disse que quem quer que tivesse cometido o erro deveria pagar por ele. Perguntado sobre ele, eu simplesmente disse que ele fez muito bem seu trabalho como dirigente. Ele sempre se comportou bem com o time. Se dissesse o contrário, estaria sendo hipócrita."
Cannavaro vem sendo investigado pela promotoria italiana por seu envolvimento com a máfia da arbitragem. No sábado, menos de 24 horas antes do amistoso contra a Ucrânia, ele viajou para Roma para ser interrogado no caso. Segundo ele, é tudo parte de uma ‘campanha’ para demovê-lo da condição de capitão de Marcello Lippi. "
Não tenho nada a esconder e não me envergonho de nada", explicou o zagtueiro. "Há uma campanha para me tirar a braçadeira de capitão, mas eu não me preocupo. Sei que mereço e tenho o apoio de meu técnico e meus colegas", completou o atleta.