O jogo estava ruim, disputado e empatado (1 a 1) até o técnico argentino Ricardo Lavolpe, resolver escalar Zinha, o brasileiro naturalizado mexicano de seu time. Em campo, Antônio Naelson Matias, 30 anos, deu o passe para o gol de Omar Bravo (o segundo do atacante no jogo) e ainda deixou sua marca, garantindo a vitória por 3 a 1 sobre o Irã.
Jogador do Toluca no México, Zinha teve passagens pelo América-RN, Rio Branco-SP e América-SP no Brasil. O Irã não fez um mal jogo, mas sucumbiu depois de erro na reposição de bola do goleiro Mirzapour, que originou a jogada do segundo gol mexicano. O time asiático começou muito bem no jogo e acuou o México, cabeça de chave do Grupo D. Jogadores como Karimi e Hashemian mostravam talento e deram trabalho ao bom goleiro Sanchéz.
Após o susto inicial, o México reagiu e tentou impor seu jogo. Porém, as melhores chances vinham sempre nas bolas paradas. Em uma das várias faltas em que a bola foi alçada na área, Omar Bravo abriu o placar, aos 28 minutos.
Mostrando maturidade, o Irã não se desesperou e manteve seu estilo de jogo, com ótimo toque de bola. Porém, o gol de empate só saiu em uma cobrança de escanteio, aos 35. O goleiro Sanchez saiu mal do gol e deixou a bola sobrar para Golmohammadi marcar.
Após marcar o gol, o time do Oriente Médio se retraiu, parecendo satisfeito com o empate. Por isso, o México voltou a crescer no jogo. Sentindo a brecha, o técnico Ricardo Lavolpe escalou o brasileiro Zinha, naturalizado mexicano e Pérez. As alterações melhoraram o poder ofensivo da equipe. A posse de bola, no entanto, não foi sinônimo de criatividade. A única jogada da equipe era o chuveirinho.
Aos 30 minutos, coube ao brasileiro Zinha dar o toque de categoria ao time mexicano e colocou Omar Bravo na cara do gol para fazer 2 a 1. Três minutos depois, o brasileiro mataria o jogo, de cabeça, após bonita jogada.
