No jogo de domingo o Botafogo vai reencontrar Claiton, que deixou General Severiano pela porta dos fundos no fim do ano passado. O jogador foi acusado pela diretoria botafoguense de ter assinado um pré-contrato com o Flamengo antes mesmo de discutir a renovação.
Apesar de saber que vai encontrar muita hostilidade por parte da torcida alvinegra, Claiton pode ficar tranqüilo, pois o elenco do atual rival vai trabalhar para evitar problemas. “Não existe uma disputa com o Claiton, que seguiu o caminho dele. Temos que pensar apenas em fazer uma grande partida e ganhar do Flamengo, pois o resultado praticamente nos deixará classificado”, disse Cuca.
O volante Túlio, contratado para ocupar a vaga de Claiton, também descartou qualquer rivalidade com o atual titular do meio-de-campo flamenguista. “Não me considero contratado para ocupar a vaga do Claiton. Fui contratado porque tenho identificação com o clube e vinha jogando bem fora. Minha preocupação agora não é enfrentar o Claiton e sim derrotar o Flamengo, pois o Botafogo não ganha deste adversário desde dois mil e quatro.”
Fora de campo a diretoria vai tentar resolver até o fim de semana a polêmica envolvendo a partida contra o Boavista, pela última rodada do Grupo A da Taça Guanabara, prevista para a noite do dia 16, a sexta-feira que antecede o Carnaval. Os dirigentes querem adiar a partida para sábado, pois na noite da quarta-feira anterior os botafoguenses vão estrear na Copa do Brasil encarando o CSA, em Maceió (AL).
Independentemente disso, a Polícia Militar do Rio de Janeiro não garante a segurança do jogo nem dia 16 e muito menos no dia 17, pois a Região dos Lagos recebe muitas pessoas em feriados, o que já dá trabalho suficiente aos policiais. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) ainda não se posicionou sobre a situação.
