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Futebol

Botafogo tenta esquecer derrota para o River Plate

Arquivo Geral

23/09/2008 0h00

O confronto desta quarta-feira contra o América de Cali pela Copa Sul-americana está fazendo os jogadores do Botafogo relembrarem o drama vivido no ano passado, quando o time disputou esta mesma etapa da competição e foi eliminado pelo River Plate. No dia 27 de setembro de 2007, jogando no Monumental de Nuñez, o Glorioso, com dois homens a mais, vencia os argentinos por 2 a 1 e assegurava a sua classificação. Mas permitiu a virada para 4 a 2 e acabou eliminado.


Na chegada ao Rio de Janeiro a torcida atirou pipoca ao elenco, que tinha perdido o título estadual, caído nas semifinais da Copa do Brasil e despencado na tabela do Brasileirão após liderar todo o primeiro turno. Carlos Augusto Montenegro, atual candidato a presidente e na época colaborador do departamento de futebol, deu declarações ofendendo o elenco, o que inflamou os torcedores a invadir a sede no primeiro treino em território carioca. O técnico Cuca, envergonhado, pediu demissão para voltar três jogos depois com o péssimo rendimento de Mário Sérgio. A meta agora é esquecer esse passado.


“Aquele jogo ficou marcado de forma muito negativa para todos nós. Até hoje me lembro do vestiário após a partida, das palavras que o Montenegro disse e não deveria e do jogo contra o Goiás, quando a torcida xingou os jogadores. Mas temos que esquecer isso e fazer a partida contra o América de Cali da melhor forma possível”, disse o zagueiro Renato Silva, um dos que ficaram mais marcados naquela partida.


O volante Túlio, outro que estava em campo naquele dia, também quer apagar aquela lembrança. “Ali a coisa desandou de vez e o fim de ano foi o pior possível. Não gosto nem de lembrar daquele período, pois os torcedores sabem da minha identificação com o Botafogo. Quremos muito fazer uma grande Copa Sul-Americana porque todos sabem o que representa um título internacional para o clube”, afirmou o jogador.


O técnico Ney Franco não viveu aquele drama, mas decretou que ele deve ser esquecido pelo grupo. “Dos jogos marcantes negativamente devemos apenas pegar as lições e esquecer o resto. Hoje o grupo é diferente daquele e a nossa realidade é outra”, declarou o comandante.


 

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