Os recentes escândalos envolvendo árbitros em diversos cantos do mundo tem preocupado o presidente da Fifa, o suíço Joseh Blatter, em relação à atuação dos "homens do apito" na Copa do Mundo da Alemanha. Apesar de ter considerado boa a preparação dos juizes relacionados para o Mundial, o dirigente tem medo de que o nível da arbitragem seja baixo durante a competição.
Blatter assinalou que os árbitros, geralmente, estão no centro dos últimos escândalos revelados em países como Alemanha e Itália. "Nos centros dos negócios, está sempre o árbitro e a arbitragem. Devemos reconhecer que estão sozinhos e são, talvez, o elo mais fraco da grande cadeia que é o futebol. Se, além disso, estão implicados em certos tipos de negócios, a situação se torna ainda mais difícil", explicou o dirigente.
Para o suíço, a saída para evitar que novos escândalos como estes se repitam é a profissionalização da função. O presidente da Fifa ainda fez questão de dar força aos 21 trios de arbitragem relacionados para o Mundial e elogiou a preparação. "(Os árbitros) Têm de fazer um juramento e foram submetidos a vários tipos de testes. Nunca vi um curso de arbitragem tão completo. Além disso, a delegação de arbitragem é a maior possível, pelo que não estarão sós, mas bem acompanhados", afirmou.
Joseh Blatter ainda orientou os árbitros a terem bastante cuidado com o aspecto disciplinar, e as jogadas mais ríspidas dentro de campo, elegendo as cotoveladas como ‘o novo vilão’ do futebol. "No encontro com os árbitros na semana passada, em Frankfurt, fiz apenas um pedido: por favor, protejam o nosso esporte e os bons jogadores", desejou o dirigente.