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Futebol

Bebeto de Freitas acusa São Paulo e Palmeiras de aliciamento

Arquivo Geral

08/12/2007 0h00

O presidente Bebeto de Freitas reuniu neste sábado a imprensa para falar sobre a saída do zagueiro Juninho do Botafogo. Visivelmente chateado, o dirigente chegou a reclamar do tratamento recebido pelo time carioca da imprensa e ainda criticou algumas atitudes de clubes como São Paulo e Palmeiras.

”Ninguém fala nada quando o São Paulo alicia nossos atletas ou o Palmeiras alicia nosso treinador. Agora, o Dodô levou porrada de todo o lado no momento em que acabou pego no doping”, disse Bebeto de Freitas.

No São Paulo, o assessor da presidência João Paulo de Jesus Lopes fez questão de desmentir qualquer postura irregular do clube do Morumbi. Recentemente, além de Juninho, o Tricolor também tirou o lateral-direito Joilson do Botafogo.

“O São Paulo não alicia. Posso dizer que temos ótima relação com o Botafogo, até cedemos jogadores a eles (o zagueiro Alex no começo desse ano)”, comentou o cartola, em entrevista por telefone.

Segundo João Paulo de Jesus Lopes, o São Paulo aproveita as brechas da legislação para conseguir reforços de bom nível. “Apenas entramos em contato com jogadores que ficam fora de contrato. Entre deixar esses atletas irem a outros times, preferimos convidá-los a jogar no São Paulo”, explicou.

Justificativas

Bebeto de Freitas também explicou sobre o fato do Botafogo ter cedido os direitos de Juninho para a empresa MSD em troca de um valor financeiro para pagar dívidas. Com isso, o time carioca não recebeu nada pela saída do defensor. Para o dirigente, o Botafogo não tinha alternativas para saldar seus compromissos.

“Para nós, foi um acerto de contas. A relação com as pessoas que financiam essa empresa são as melhores possíveis. O Botafogo e seus torcedores devem, toda vez que passarem por essas pessoas, jogar um tapete vermelho. São profissionais respeitáveis, não vivem de transações”, elogiou Bebeto de Freitas.

Além de Juninho, o Botafogo cedeu parte dos direitos de outros jogadores para arrecadar mais dinheiro. “O Jorge Henrique e o Diguinho também estão presos a essa empresa, cerca de 30% a 40%. O único caso de 100% era o Juninho”, finalizou Bebeto de Freitas.

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