Hoje é dia de o Japão avaliar suas pretensões na Copa do Mundo. A equipe comandada pelo brasileiro Zico enfrenta a Alemanha, no Estádio Bay Arena, em Leverkusen, em seu primeiro amistoso visando ao Mundial.
Mais do que um jogo preparatório, o duelo contra os anfitriões do torneio servirá para Zico constatar se o time pode mesmo ficar com a segunda vaga do Grupo F às oitavas-de-final da Copa (é o próprio treinador quem considera que o Brasil já é dono da primeira colocação) e até se poderá ir longe na competição.
Zico está animado. "Creio realmente que o Japão pode obter, na Alemanha, sua melhor posição em Mundiais", disse, demonstrando confiança em superar as oitavas-de-final, fase em que os japoneses caíram em 2002, quando foram co-anfitriões da Copa junto à Coréia do Sul.
Mas sabe que, para isso, além de determinação e um futebol à base de velocidade, o Japão precisa mostrar evolução. E nada melhor do que testar o estágio do grupo contra uma forte seleção. "É um amistoso importante. Pela força do adversário, que joga em casa, e para avaliarmos nosso comportamento."
Na seleção alemã, o técnico Jürgen Klinsmann näo poderá contar com três importantes jogadores, hoje: Michael Ballack, que se recupera de lesão no tornozelo, Phillip Lahm, com fratura no braço esquerdo, e Robert Huth, machucado na goleada por 7 x 0 sobre Luxemburgo, sábado, foram vetados pelo departamento médico.
Após o jogo contra o Japão, a comissão técnica deve ganhar mais um problema: quem sairá para a entrada de Ballack? A imprensa alemã sugere uma mudança no esquema tático, do 4-4-2 para o 3-5-2, para preservar o meio-campo que atuou contra Luxemburgo. O setor foi o mais elogiado do time e o meia do Werder Bremen, Tim Borowski, ganhou muita moral na equipe após os 7 x 0. A opção poderia ser até a saída do ala direito Arne Friedrich e a manutenção de todo o meio-campo, com o deslocamento de Bernd Schneider para a lateral. Com isso, Ballack teria a ajuda de Borowski na criação de jogadas. (Agência Estado)
