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Notícia Animal

Zoológico de Brasília recebe mais de 7 mil votos em 24h para escolher nomes de dragões-barbudos

Vítimas do tráfico de animais, os répteis agora vivem no Zoológico de Brasília e protagonizam ação de conscientização ambiental que mobilizou mais de 7 mil pessoas nas redes sociais

Redação Jornal de Brasília

30/06/2025 14h27

Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília

Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília

O Zoológico de Brasília acaba de batizar dois de seus mais novos e curiosos moradores: os dragões-barbudos agora se chamam Draco e Dragolino. Os nomes foram escolhidos por meio de uma enquete lançada nas redes sociais da instituição e que, em apenas 24 horas, registrou mais de 7 mil participações.

A votação foi aberta após o público enviar sugestões de nomes. Os quatro mais lembrados para cada um dos répteis foram levados à fase final, na qual os seguidores decidiram os vencedores. A ação é parte de uma estratégia para aproximar os visitantes dos animais e despertar o interesse pela causa ambiental.

“A participação do público é essencial para que as pessoas se sintam parte do trabalho que fazemos aqui. Iniciativas como essa criam empatia e despertam o interesse pela conservação e pela educação ambiental”, destacou o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto.

Draco e Dragolino são dois machos da espécie dragão-barbudo, nativa da Austrália e frequentemente associada ao tráfico ilegal de animais silvestres. Ambos foram resgatados em 2024 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e agora vivem sob os cuidados da equipe técnica do zoológico.

Apesar da aparência exótica, os dragões-barbudos são dóceis e, justamente por isso, costumam ser explorados no comércio ilegal de animais. Com o resgate, os dois répteis ganharam uma nova chance de vida — e agora, também, nomes próprios.

“Esses animais agora vivem com bem-estar garantido, alimentação adequada e manejo correto. Mas, mais do que isso, agora têm identidade e protagonizam uma história que une resgate, cuidado e conscientização”, completou Wallison.

Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

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