O Zoológico de Brasília agora abriga um novo casal de macacos-aranha-de-testa-branca (Ateles marginatus), após um período de dois meses de adaptação conjunta. A iniciativa faz parte de um esforço nacional para a preservação de espécies ameaçadas de extinção.
A fêmea Kika, resgatada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2019, já vivia no Zoológico de Brasília. O macho Chicão chegou em maio deste ano, transferido do Zoológico de Goiânia. Ambos os animais são adultos e, segundo a administração do zoo, já formaram uma convivência harmoniosa.
O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, destacou a importância do trabalho: “Chicão e Kika podem, no futuro, contribuir para a reprodução dessa espécie. Além disso, a chegada do Chicão representa um importante avanço para o bem-estar de ambos e para o manejo de uma espécie em perigo de extinção em um ambiente controlado. A integração harmoniosa entre Kika e Chicão é resultado do trabalho diário dedicado de toda a equipe do Zoológico de Brasília.”
O macaco-aranha-de-testa-branca é endêmico do Brasil, encontrado em regiões do Pará e do Mato Grosso. A espécie é classificada como “em perigo” pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o que reforça a necessidade de ações de conservação em cativeiro. Os animais possuem pelagem negra, com pelos brancos ao redor da face, e se destacam pela agilidade nos galhos, auxiliada por seus braços longos e cauda preênsil.
A chegada de Chicão reforça o compromisso do Zoológico de Brasília com a proteção da biodiversidade brasileira, buscando garantir não apenas o bem-estar animal, mas também a manutenção de espécies ameaçadas.
Com informações do Zoológico de Brasília