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Notícia Animal

DF cria cadastro de protetores de animais para aprimorar políticas públicas

Formulário on-line deve ser lançado no final deste mês e vai mapear voluntários e entidades que cuidam de cães e gatos na capital e no Entorno

Redação Jornal de Brasília

18/09/2025 14h36

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF), em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), está finalizando um novo cadastro de protetores de animais. O formulário on-line, previsto para ser lançado até o final deste mês, será voltado a voluntários e organizações da sociedade civil que atuam no acompanhamento de cães e gatos no Distrito Federal e no Entorno.

De acordo com o secretário de Proteção Animal, Cristiano Lopes da Cunha, o formulário foi totalmente remodelado para atender às demandas apresentadas pelos protetores. Uma versão inicial havia sido divulgada em junho, mas foi suspensa pouco depois. “Não é possível planejar políticas públicas sem conhecer o nosso público. Precisamos entender quem são, quantos animais acolhem, quais são as dificuldades e onde atuam para, a partir daí, construir soluções adequadas”, afirmou.

Nesta quarta-feira (17), representantes da Sepan-DF e do IPEDF se reuniram para alinhar o cronograma de lançamento e ajustar os últimos detalhes do cadastro. Desde agosto, a equipe realizou diversos encontros com protetores, analisando cada contribuição para criar um diagnóstico preciso e eficiente do cenário de proteção animal.

“Nosso objetivo é mapear onde estão todos os protetores de animais, inclusive do Entorno. Queremos um levantamento estatístico que nos permita estudar com clareza o perfil desses voluntários. Esse mapeamento é fundamental para embasar futuras políticas públicas que estamos desenhando”, explicou a subsecretária de Conscientização, Reabilitação e Educação Animal, Cássia Maria Marques Nunes.

O cadastro contará com cerca de 40 perguntas e abrangerá protetores que atuam voluntariamente em abrigos, individualmente ou por meio de ONGs. Serão coletadas informações sobre número de animais acolhidos (com recorte por espécie, sexo, idade e condição de saúde), capacidade máxima de acolhimento, locais onde os animais são mantidos, origem dos recursos utilizados, médias de gastos mensais e principais dificuldades enfrentadas.

Os protetores também poderão indicar interesse em participar de programas de apoio que forneçam ração, medicamentos, insumos de higiene, capacitações e ações de castração e vacinação.

Ações de proteção animal em expansão

O cuidado com animais de estimação é uma demanda crescente no Distrito Federal. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD Ampliada 2024), 55,1% dos moradores da capital possuem pelo menos um animal, sendo os cães os mais comuns (45,9%). No total, vivem na capital 837 mil animais de estimação em 679,7 mil lares, incluindo gatos, aves e outros pets.

Criada em setembro do ano passado, a Sepan-DF tem o objetivo de zelar exclusivamente pelos direitos e bem-estar de cães e gatos. Em junho deste ano, a secretaria inaugurou o albergue temporário do programa Castra-DF, com capacidade para até 150 cães em situação de abandono. Atualmente, 77 animais vivem no local, recebendo cuidados de saúde, participando de atividades de socialização e adestramento para adoção.

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