Após mapear os patrimônios culturais de Taguatinga por meio de encontros comunitários e produzir um mini-documentário com os relatos colhidos, o projeto Só Taguá Tem inicia em setembro uma nova etapa: a entrada no ambiente escolar. A proposta é ampliar o acesso ao conteúdo desenvolvido, agora com foco em professores e estudantes de escolas públicas da cidade.
A programação contempla três frentes de atuação: formação docente em educação patrimonial, exibição do filme inédito do projeto com aula interativa, e oficinas artísticas voltadas à cultura urbana local, como o break e o slam.
Formação para educadores
A primeira ação acontece no dia 10 de setembro, às 15h, com a aula online gratuita “Educação Patrimonial nas Escolas”, voltada a professores da rede pública de Taguatinga e educadores em geral. A atividade será conduzida por Luênia Guedes, coordenadora pedagógica do projeto, e irá apresentar metodologias práticas para tratar de patrimônio cultural em sala de aula, além de compartilhar experiências das etapas anteriores do projeto.
Os participantes inscritos terão acesso a uma cartilha digital, com propostas de atividades pedagógicas que aproximam os estudantes dos patrimônios materiais e imateriais da cidade. As inscrições seguem abertas até 8 de setembro, por meio de formulário online.

Cinema e identidade local
A segunda etapa acontece em 16 de setembro, com a primeira exibição pública do documentário “Só Taguá Tem – O Filme”, que reúne relatos e histórias coletadas durante os encontros com a comunidade. A exibição será voltada exclusivamente a estudantes das escolas CEMTN, CEMAB e CEMI, e ocorrerá no Teatro SESC Taguatinga Norte, em duas sessões, às 10h e 15h.
As sessões serão acompanhadas de uma aula lúdica sobre os patrimônios culturais da cidade, conduzida pela atriz e diretora Daniela Diniz e pelo produtor cultural Mateus Vieira. A proposta é incentivar os jovens a se conectarem com as memórias e singularidades de Taguatinga, reforçando o sentimento de pertencimento.
Oficinas de arte urbana
Nos dias 18 e 19 de setembro, as escolas envolvidas recebem oficinas que valorizam expressões culturais marcantes da cidade. O grupo BSB Girls, coletivo pioneiro de break dance feminino no DF, ministra a oficina de break, abordando fundamentos da dança urbana, musicalidade e expressão corporal.

Já o rapper e poeta brasiliense Mano Dáblio comanda a oficina “Poetry Slam – A Arte da Batalha de Poesia Marginal”, que propõe uma imersão na poesia falada e nas batalhas poéticas que movimentam jovens em todo o país. A atividade estimula a criação autoral e a performance dos estudantes, valorizando a palavra como ferramenta de expressão e transformação.
Etapa final
Encerrando a jornada do projeto, um evento aberto ao público será realizado ainda neste semestre, reunindo os resultados das ações em escolas e promovendo o reencontro com participantes da etapa comunitária. Mais detalhes sobre o evento final serão divulgados em breve.
O Só Taguá Tem é uma realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com o Instituto SOMA Cidadania Criativa e apoio do gabinete do deputado federal Reginaldo Veras.
