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Moda

Nova York revive desfiles de moda, à espera do Met

O icônico evento de moda voltou às passarelas com a presença do público, após uma pausa de 18 meses devido à pandemia de covid-19

Redação Jornal de Brasília

13/09/2021 18h24

Com retornos ilustres, como Thom Browne e Altuzarra, e cenários emblemáticos, a New York Fashion Week primavera-verão 2022, terminou neste domingo (12). O icônico evento de moda voltou às passarelas com a presença do público, após uma pausa de 18 meses devido à pandemia de covid-19.

Diga-me onde desfilas

Após duas edições com desfiles virtuais, os criadores aproveitaram a riqueza dos cenários oferecidos por Nova York para o retorno do público.

Assim, LaQuan Smith, uma das figuras entre os estilistas negros emergentes, se deu ao luxo de um desfile no Empire State Building, apostando no glamour e na sensualidade, entre vestidos curtos e ombros nus.

Mas neste primeiro Fashion Week com público, o apelo à ecologia e à natureza se sobressaiu. Collina Strada escolheu um jardim urbano para apresentar sua coleção que reivindica uma moda mais durável, com material reciclado. Já Ulla Johnson optou pelo Jardim Botânico do Brooklyn.

No domingo, o desfile de Tory Burch aconteceu em um cenário reconstituído da feira de frutas e vegetais, em um dos bairros mais elegantes de Nova York, o Soho, em frente a uma loja do estilista. A coleção, uma homenagem à estilista americana Claire McCardell, aposta, como sempre, na mulher elegante e decidida.

O conto musical de Thom Browne

Durante anos, Thom Browne preferiu Paris para seus desfiles. Mas desta vez, decidiu por Nova York. Segundo ele, é a forma de apoiar a exposição sobre moda americana (“In America: a Lexicon of Fashion”) que começa sábado no The Costume Institute do Metropolitan Museum of Art (Met), e cujo curador, Andrew Bolton, é seu companheiro.

No sábado, para esta coleção, ele ofereceu um conto musical, onde cada modelo, homem ou mulher, era tanto personagem como manequim.

O retorno de Altuzarra

Joseph Altuzarra, que prefere Paris, onde cresceu, também voltou a Nova York. Seu desfile foi aberto pela super modelo Gigi Hadid e destacou enfeites florais e colares de renda.

“Eu queria fazer parte desse renascimento da cena de Nova York e de Nova York como cidade, e achei que a volta do meu desfile era a melhor forma de fazer parte disso”, explicou ele nesta semana. “Há uma liberdade e uma abertura em Nova York e na comunidade da moda aqui que não existem em nenhum outro lugar.”

A moda vai ao museu

O desfile de Tom Ford encerrou na noite de domingo uma série de cerca de 90 apresentações ao longo da semana. Mas os museus de Nova York continuam a celebrar a moda. Uma exposição sobre o estilista francês Christian Dior acaba de ser inaugurada no Museu do Brooklyn.

No sábado, o Met abre o primeiro capítulo de sua grande retrospectiva sobre a moda americana. O Met Gala, o grande evento nova-iorquino no qual grandes marcas vestem as estrelas que desfilam no tapete vermelho, é realizado nesta segunda-feira, após seu cancelamento em maio devido à covid.

Segundo a tradição, o “dress code” deve ser relacionado com a próxima exposição do museu. Este ano, o Gala procura rejuvenescer sua imagem, tendo como copresidentes a cantora Billie Eilish, o ator Timothée Chalamet, a poetisa Amanda Gorman e a tenista Naomi Osaka.

© Agence France-Presse

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