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Agosto Verde: este mês é marcado pelo combate e controle da Leishmaniose

A campanha reforça os cuidados preventivos contra a zoonose

Redação Jornal de Brasília

11/08/2021 15h24

Agosto Verde: este mês é marcado pelo combate e controle da Leishmaniose

A Leishmaniose é um conjunto de doenças que pode ser causada por 20 espécies de leishmania. Ela acomete tanto animais, quanto os homens. Por isso, agosto é marcado pelo mês de combate e controle da Leishmaniose. A campanha reforça a importância de conscientizar a população com ações preventivas e alertar sobre os riscos da zoonose.

No Distrito Federal, em 2020, segundo o informativo epidemiológico publicado pela Secretaria de Saúde, foram registrados cinco casos de leishmaniose visceral. As regiões que mais tiveram casos da doença foram: Ceilândia, Planaltina e Santa Maria.

Segundo Rogério Fonseca, veterinário à frente do Hospital Amparo, a transmissão da zoonose acontece por meio de animais silvestres ou cães domésticos “As fêmeas do mosquito flebótomo (mosquito palha) podem picar animais doentes e posteriormente os humanos, transmitindo assim o agente entre animais e humanos”, explica.

O veterinário ressalta, ainda, algumas ações de prevenção, como avaliação do animal de estimação pelo médico veterinário periodicamente, limpeza de quintais com a retirada de folhas, troncos, restos de vegetação, para evitar a reprodução do mosquito, além da remoção do lixo e limpeza de vias públicas. Ele recomenda também uso de telas de malha fina em janelas e portas.

“É importante ficar de olho nos sintomas, pois essa zoonose é uma doença grave. A pessoa com leishmaniose apresenta febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza e anemia”, alerta. Rogério também afirma que no homem, o período de incubação é de 10 dias a 24 meses. Já no cão, tem uma média três a sete meses.

Tratamento

De acordo com o especialista, o tratamento para a Leishmaniose é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). “90% dos casos, quando não tratados, evoluem para óbito, portanto, a população deve ser corretamente orientada. Os animais devem ser levados ao médico veterinário para orientação da conduta a ser tomada”, ressalta Fonseca.

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