Buscando a motivação para jogar num piso onde normalmente não obtém seus melhores resultados, Hewitt se lembrou novamente de vitórias do passado, como uma contra Gustavo Kuerten pelas quartas-de-final da Davis de 2001, em Florianópolis, quando superou a fanática torcida além do então bicampeão de Roland Garros na época.
“Algumas das maiores conquistas da minha carreira vieram na Davis e no saibro. Ter vencido o (Gustavo) Kuerten no Brasil e o (Albert) Costa na Espanha foi algo grande”, disse Hewitt. “Eu sei do que sou capaz e sei como fazer em situações grandes como esta, quando a pressão está toda sob mim. Estou animado por este novo desafio”.
O australiano ainda citou outra partida contra o atual “rei do saibro”, mesmo que tenha sido derrotado. “A partida contra o (Rafael) Nadal em Roland Garros do ano passado foi a melhor em três meses que alguém fez contra ele”, admitiu o tenista. “Treinei bastante na última semana e estou feliz com o nível do meu jogo no saibro no momento”.
Contra a Bélgica, Hewitt terá a incumbência de carregar o time nas costas, já que é o único top 100 do time. Ele enfrenta no primeiro dia Krystof Vliegen. Chris Guccione, 110º do ranking, mas que vem em boa forma, deve encarar o número um belga, Olivier Rochus. Nas duplas, o capitão John Fitzgerald só confirmou Paul Hanley por enquanto.