O brasileiro deixou claro durante a semana de treinos em Belo Horizonte que buscava a revanche contra o sueco e conseguiu de forma dramática em grande jogo. Após a batalha de 4h04, Vinciguerra, visivelmente cansado, deu entrevista coletiva na Expominas e tentou minimizar o tropeço deste sábado, que deixou seu país atrás no confronto com o Brasil.
“Aquela partida ainda foi mais importante, porque foi a quinta e decidiu o duelo. E esta foi a primeira de cinco”, disse o sueco, que em seguida admitiu ter sentido bastante o resultado. “Foi uma das partidas mais doídas da minha carreira sim, tive match point e lutei muito, mas ele mereceu também, estava bem preparado”, explicou o tenista.
Vinciguerra não apresentou um ponto específico para a derrota, deu dicas que precisa melhorar em certos fundamentos de seu jogo no retorno às competições (ficou de fora por mais de um ano com séria contusão nas costas) e ainda se disse pronto para continuar no confronto. “Foi uma montanha-russa, não joguei bem no primeiro set, mas cresci em certas horas”, explicou.
“A torcida esteve bem, não atrapalhou e já estávamos esperando isso. Foi um jogo longo, de fundo de quadra e não subi mesmo à rede, é meu estilo, mas sei que preciso trabalhar melhor isso. Fui três vezes à rede, duas para cumprimentar o adversário”, brincou. “Mas estou animado, bem fisicamente e pronto para jogar de novo”, completou o tenista.
E se depender do capitão Mats Wilander, mesmo com a derrota Vinciguerra deve continuar para os confrontos seguintes. Ele está marcado para voltar à quadra no último duelo e tem a confiança do treinador. “Ele provou que está bem e por enquanto não tem por que mudar. Sabíamos que teríamos um confronto duro e é assim que vai ser até o fim”, concluiu Wilander.
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