Com esta decisão, o treinador interino desistiu da idéia de seguir Hewitt pelo circuito e voltou a se dedicar ao golfe. O tenista, que teve passagem discreta pelo Grand Slam em casa, com derrota na terceira rodada diante de Fernando González, entendeu a situação e admitiu que agora não vai procurar um substituto com pressa.
“Ele tem um sonho que é se tornar golfista profissional nos EUA e eu ficaria muito chateado em pensar que ele desistiu para ser meu técnico”, garantiu o ex-número um do mundo. “Mas vamos ver como as coisas acontecem . Não estou com pressa para achar um técnico”, completou o jogador, que no início do ano se separou de Roger Rasheed.
Recentemente, Hewitt recebeu conselhos de Roger Federer para que pensasse bem na escolha do novo nome. O suíço tem experiência no assunto e ficou mais de um ano sem “comando” após se separar de Peter Lundgren em dezembro de 2003. Ele somente acertou um novo treinador em janeiro de 2005, ao contratar Tony Roche.
Hewitt parece ter entendido o recado. “Eu sei como a maioria dos meus adversários jogam e acho que hoje posso me considerar inteligente o suficiente para saber em que nível meu jogo está e o que eu preciso fazer para me sair bem. Acho que ainda posso fazer estrago nos torneios”, disse o tenista, atual 17º colocado do ranking; Decidido a voltar aos momentos de glória, Hewitt estabeleceu novas metas para 2007: vai atuar mais em comparação ao ano passado. “Definitivamente vou aparecer mais no circuito. Só espero que nenhuma contusão me atrapalhe. No ano passado eu tive uma costela quebrada e uma torção de tornozelo antes de Roland Garros, então as coisas não aconteceram como queria”.
Ao mesmo tempo que confirmou sua vontade, ele também demonstrou desejo de participar da Copa Davis. O tenista jogará na primeira rodada contra a Bélgica, em Liege, para evitar queda à repescagem. Ele liderará o grupo que ainda terá Chris Guccione, Peter Luczak e Paul Hanley. Os jogos acontecerão em quadras de saibro cobertas.
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