Alves, número um do país e 104º do mundo, não teve trabalho para vencer o argelino Lamine Ouahab e venceu por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/2. Mas o placar teoricamente tranqüilo deixou impressão errada e “apagou” o início assustador para o paulista, que permitiu ao rival abrir 3/0 logo de cara.
Passado o susto, porém, Alves entrou no jogo, passou a variar mais e comandou a virada com estilo, para fechar em 6/4. Já mais adaptado, a segunda parcial foi vencida com autoridade, com quebras logo no início. Nas quartas-de-final, enfrenta o vencedor da partida entre o campineiro Ricardo Mello e o argentino Guillermo Cañas, ex-número oito do mundo.
Já Saretta precisou superar a falta de ritmo na partida contra o argentino Diego Hartfield e, de virada, conseguiu a vitória. “Fiquei dois dias sem jogar e senti um pouco a falta de ritmo”, disse o tenista de Americana, que venceu por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/2.
Além do início ruim, Saretta esteve perto da derrota no segundo set. Isso porque perdeu o serviço logo no game de abertura e o rival chegou a fazer 3/1. “O João (Zwetsch) foi essencial, ficou incentivando o tempo todo”, contou ele, que voltou a trabalhar com o antigo treinador após encerrar parceria com Jaime Oncins em agosto.
Saretta disse que usou um momento especial em sua carreira para não desistir da partida desta quinta: a épica vitória contra o sueco Andreas Vinciguerra na Copa Davis, em Belo Horizonte. Na ocasião, salvou um match point antes de vencer no quinto set. “Aquele jogo não sai da minha cabeça, principalmente quando estou num momento difícil”, disse.
Na próxima rodada, o paulista vai enfrentar o argentino Máximo Gonzalez, número 175 do ranking de entradas, que venceu o espanhol Fernando Vicente. Os dois já duelaram uma vez no circuito e Saretta venceu. “Foi um jogo em condições totalmente diferentes dessas, era quadra rápida, no Aberto de São Paulo, onde acabei sendo campeão.”
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