Federer voltou a jogar de forma bem superior ao seu rival, o espanhol Guillermo Garcia Lopez, e venceu sua segunda partida na competição com extrema facilidade, com parciais de 6/2 e 6/0. O triunfo o colocou nas quartas-de-final, para enfrentar outro espanhol, David Ferrer, que derrotou o tcheco Jiri Novak com apertados 2/6, 6/3 e 6/3.
O número um do mundo tem quatro triunfos sobre cabeça cinco na Suíça, sendo dois deles neste ano (6/1 e 6/3 no saibro de Roma e 6/1 e 6/4 em Miami). E mesmo com os placares arrasadores, Ferrer pode se orgulhar de ter melhorado, já que havia perdido as duas primeiras por duplo 6/2 e duplo 6/1, respectivamente.
Em busca de seu primeiro título em casa – perdeu duas finais, em 2000 e 2001 -, Federer resolveu mudar seu calendário no final de ano e disputar mais jogos. Ele vem em pequena “maratona” em outubro, com 12 partidas – e 12 vitórias -, e títulos em Tóquio e Madri. Depois da Basiléia, disputa o Masters Series de Paris na seqüência e, mais tarde, o Masters de Xangai.
Com o triunfo desta quarta, o melhor do mundo chegou a 84 vitórias em 89 jogos, aproveitamento de 94,4%. Ele não perde há 20 partidas, ou desde o tropeço para Andy Murray na segunda rodada de Cincinnati. Vai atrás de seu 11º título do ano, o 44º da carreira, que o colocaria na 11ª colocação empatado com Thomas Muster. Faltariam, então, três para chegar ao top dez.
E se Federer continua dando show, a torcida suíça também não pode reclamar de outro representante local, o jovem Stanislas Wawrinka, de 21 anos. Bom representante da nova geração, ele despachou o britânico Tim Henman por 2 x 1, com parciais de 2/6, 7/6 (7-5) e 6/4. Wawrinka espera o duelo entre Feliciano Lopez e David Nalbandian para saber contra quem joga.