Saretta evita clima de revanche e mantém concentração

Na única vez em que Flávio Saretta e Frank Dancevic se encontraram em quadra, o canadense levou a melhor por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 7/5, 3/6 e 7/6 (9-7). O jogo aconteceu no dia 21 de setembro de 2003 e não significou apenas uma derrota de Saretta, mas o rebaixamento do Brasil do Grupo Mundial para a zona americana da Copa Davis.

Desta vez os dois voltarão a se encontrar, no quarto confronto entre os dois países, na decisão do país que disputa a repescagem para uma vaga na elite da competição. Antes da partida do domingo, Dancevic ainda enfrenta o paulista Ricardo Mello, escalado em cima da hora para a vaga do gaúcho Marcos Daniel.

É exatamente no confronto contra Mello que o canadense se concentra por enquanto. “Estou feliz de começar o confronto, preparado para uma partida longa e que acredito que terá muitas trocas de bola do fundo de quadra”, explica Dancevic, que joga nesta sexta-feira a partir das 10h.

Saretta também evitou comentar o duelo do domingo, e preferiu concentrar sua análise nos cinco jogos que os dois times farão. “Todos vão ser muito difíceis. A gente joga em casa, mas os canadenses têm muita qualidade. Já enfrentamos eles duas vezes e não foi fácil, mesmo no Rio de Janeiro”, lembra o paulista, que não chegou a atuar na vitória do Brasil por 4 x 0 na repescagem do Grupo Mundial de 2002.

Ciente de que o confronto será disputado, o atual número cem do ranking de entradas mostra disposição para avançar na disputa. “Tomara que sábado seja 3 x 0, mas essa não é a realidade. A gente vai ter que lutar muito pra isso e tomara que amanhã (sexta) seja um dia ótimo pra gente”, explicou ele, que enfrenta Frederic Niemeyer após o jogo entre Mello e Dancevic.