Koellerer abandonou após tentar um voleio e cair. Na seqüência, sentiu enjôo e deixou a quadra chorando. Ele vinha de partida longa na semifinal de quinta-feira, em que precisou de mais de 4h30 para derrotar o argentino Martin Vassalo Arguello. Saretta também não estava nas melhores condições, já que havia passado por Ricardo Mello em 3h.
Conhecido no circuito por ser polêmico e por provocar os adversários – foi inclusive suspenso pela ATP por seis meses por este tipo de problema -, Koellerer fez o jogo de sempre e levou o brasileiro à loucura em certos momentos. "É complicado. Toda hora ele vai reclamar com o árbitro, com a torcida. Não deixa o jogo rolar", disse Saretta.
Com nova guerra na quente Assunção, Saretta precisa cuidar do físico antes do duelo que decide o título contra o argentino Guillermo Cañas, responsável pela eliminação do compatriota Carlos Berlocq por 6/2 e 6/4. Cañas, ex-número oito do mundo, tenta a terceira taça na Copa Petrobras, para coroar a grande ascensão (é atualmente o 162º).
“Hoje (sexta) já acordei meio cansado, vai ser complicado. Mas uma final é sempre uma adrenalina a mais. Teria sido melhor se tivesse ganhado em dois sets", lembrou o jogador, que chegou a sacar em 6/4 no tie-break da segunda parcial antes de ver Koellerer virar para 8/6.
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