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Gastronomia

Sampras volta em grande estilo e derrota Petr Korda

Arquivo Geral

04/05/2007 0h00

Depois de cinco anos aposentado, o norte-americano Pete Sampras garantiu sua volta às quadras em grande estilo. Nesta quinta-feira, o ex-número um do mundo estreou no circuito da Copa dos Campeões, dedicado apenas a ex-tenistas, e derrotou o tcheco Petr Korda por 6/1 e 6/2.


 


Sampras não disputava publicamente um torneio de tênis desde o Aberto dos EUA de 2002, quando venceu a final contra o compatriota Andre Agassi por 6/3, 6/4, 5/7 e 6/4. Korda, por sua vez, chegou à vice-liderança do ranking da ATP em 98, mas sofreu com uma série de lesões e abandonou a carreira dois anos depois. Os dois haviam se enfrentado 17 vezes antes de pendurarem as raquetes, com 12 vitórias no norte-americano


 


Aos 35 anos, Sampras já anunciava no meio do ano passado sua intenção de voltar a disputar partidas. “Jogar contra outro grande ex-jogador faz com que eu me sinta vivo”, elogiou o norte-americano, que atendeu ao chamado do também ex-tenista Jim Courier. “Pensei um pouco e decidi jogar o evento de Jim. Também jogar contra alguns dos antigos melhores faça com que eu possa repetir esta sensação por mais vezes”, completou.


 


Durante a partida contra Korda, Sampras voltou a demonstrar força em seu saque, vencendo cinco dos seis últimos games e fechando a partida com um ace. “Sacar é uma coisa que eu vi que ainda sabia fazer bem quando peguei a raquete há um ano”, afirmou o norte-americano, vencedor de 14 Grand Slams durante a vitoriosa carreira.


 


O desempenho do ex-número um do mundo impressionou tanto em seu retorno que até o próprio McEnron – que havia vencido antes o duelo contra o compatriota Tim Mayotte por 6/1 e 7/5 – apostou que Sampras poderia ser uma ameaça ao reinado de Roger Federer em Wimbledon, onde o norte-americano levantou sete vezes o troféu e o suíço é o atual tetracampeão.


 


“O cara é um mestre na grama. Roger já disse que até jogaria com ele, mas que passaria vergonha”, afirmou o entusiasmado McEnroe, que se desapontou com a resposta de Sampras. “Não jogaria Wimbledon apenas por jogar, mas sim para vencer. Precisa haver razões para uma volta, e eu não as tenho”, afirmou o norte-americano, cuja única partida contra o suíço foi exatamente uma derrota no Grand Slam inglês de 2001.

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