A Federação Internacional de Tênis anunciou nesta quarta-feira que conferirá ao Laboratório Antidoping de Montreal a responsabilidade de analisar os exames do tradicional Grand Slam de Roland Garros neste ano. “Pela primeira vez neste ano, a Federação Internacional está centralizando os exames antidoping das competições masculinas e femininas, e dos torneios de Grand Slam”, disse o chefe da organização de Roland Garros, Christophe Proust.
Anteriormente, as análises dos testes eram feitas no laboratório parisiense Châtenay-Malabry, o mesmo que confirmou o uso de substâncias ilegais por parte do ciclista norte-americano Floyd Landis. Por conta dos questionamentos feitos pelo atleta e dos boatos de que o laboratório forneceria informações sobre os resultados ao jornal Le Monde, a decisão de mudar o lugar dos exames pode ter sido influenciada.
Mas de acordo com Proust, a decisão foi tomada para reduzir os custos das análises do exame, e acrescentou que tal mudança não interferirá na qualidade e agilidade dos resultados. “Negociamos com este laboratório de Montreal porque um teste no Châtenay-Malabry custaria duas vezes mais. Graças a este corte nos custos, poderemos fazer mais de 180 exames durante Roland Garros. Não haverá diferença de qualidade ou atrasos por conta disso”, afirma o dirigente.
O torneio será o segundo Grand Slam do ano e será disputado entre os dias 27 de maio e 10 de junho.