Mas nem todos os pontos positivos são suficientes para convencer Roddick de que o triunfo contra a República Tcheca virá de forma tranqüila. Há neste duelo grandes perigos, como o fato de jogar fora de casa, nas temíveis quadras de saibro e contra um time que conta com o embalado Thomas Berdych.
Ciente do problema, Roddick faz o alerta. “Não existem razões para que a gente subestime ninguém nesta Davis”, disse o ex-número um do mundo nesta terça-feira, já na cidade de Ostrava, onde acontecem os jogos. “Eles (tchecos) têm dois jogadores no top 20 e atuam em casa”, completou.
Roddick só se esqueceu do fato de que o outro top 20, Radek Stepanek, foi cortado do time por contusão. No entanto, a cautela tem fundamento, já que o tenista reconhece suas dificuldades em atuar no piso lento, onde seu poderoso saque não causa tantos estragos nos adversários como nas quadras rápidas.
Quem quer se aproveitar deste fator é exatamente Berdych, tenista que venceu Roddick no Masters Series de Madri do ano passado. “O saque é a base do jogo dele (de Roddick). E a gente não pode fazer nada para se preparar em relação a isso. Não há outro jeito a não ser se acostumar durante o jogo”, apontou.
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