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Gastronomia

Preocupado com joelhos, Nadal deixa título de lado

Arquivo Geral

28/08/2009 0h00

Depois de perder Wimbledon devido a tendinite nos dois joelhos, Rafael Nadal volta ao Grand Slam no Aberto dos Estados Unidos. Semifinalista do torneio na última temporada, o tenista espanhol se prepara para estrear diante do francês Richard Gasquete mais preocupado com seu estado físico do que com um possível título.


“Agora, só penso nos meus joelhos, não no Grand Slam”, afirmou Nadal. O espanhol venceu o Aberto da Austrália desta temporada, é tetracampeão de Roland Garros (2005, 2006, 2007 e 2008) e tem um título de Wimbledon (2008). Desta forma, falta apenas o Aberto dos Estados Unidos para completar os quatro grandes.


A possibilidade de ultrapassar o britânico Andy Murray e o suíço Roger Federer para retomar a liderança do ranking mundial também não seduz o espanhol neste momento. Depois de permanecer 70 dias afastado as quadras, Nadal quer provar a si mesmo que está recuperado.


“Fui muito feliz sendo número 1 por quase um ano. Mas meu objetivo não é recuperá-lo, é ser competitivo e ganhar torneios importantes. Se cumprir esse objetivo, terei chances de voltar a ser número 1, mas o que mais me importa é ganhar títulos”, disse Nadal.


Atual terceiro colocado do ranking mundial, o espanhol garante que seus objetivos são os mesmos, independente da posição na lista. Uma vez que recuperar sua boa forma, o ex-número 1 do mundo acredita que pode triunfar no Aberto dos Estados nos próximos anos.


“Agora, o importante é ver que posso confiar nos meus joelhos. Quando me sinta bem, vou poder treinar mais duro e encontrar minha melhor forma. Vou tentar jogar bem, mas é difícil estar preparado depois de uma grave lesão. Meus joelhos estão muito melhor, mas nunca se sabe o quanto. Tenho que jogar no nível máximo para ver como ele são afetados”, disse.


A tendinite nos dois joelhos de Nadal é resultado de seu intenso estilo de jogo e do calendário estafante da ATP durante a temporada. Ele admite que é difícil mexer nas datas das competições, mas critica o sistema de pontuação que regula o ranking mundial.


“Todo mundo sabe que começar dia no 1º de janeiro e terminar no dia 5 de dezembro é muito tempo”, disse Nadal. “O ruim do calendário não são as datas, mas sim como funciona (o ranking), porque você é obrigado a jogar torneios o ano todo para ficar no topo do ranking”, completou.

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