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Gastronomia

Para Nadal, vitória de Cañas sobre Federer não foi surpreendente

Arquivo Geral

13/03/2007 0h00

Enquanto o mundo do tênis ainda acorda da eliminação precoce do suíço Roger Federer no Masters Series de Indian Wells, o espanhol Rafael Nadal não parece tão surpreso. Vice-líder do ranking de entradas, Nadal não disfarça uma pontinha de satisfação pelo fato de o suíço ter dado adeus logo em seu primeiro jogo, na segunda rodada, mas admite que o argentino Guillermo Cañas não pode ser desprezado.

“Cañas não é um lucky loser normal. Ele está apenas voltando ao circuito”, lembrou Nadal, citando a suspensão do argentino por doping por 15 meses. “É uma surpresa, sem dúvida, mas a primeira partida é sempre muito difícil”, completou.

Cañas ficou de fora do circuito da ATP durante boa parte do ano passado, tendo chegado ao númeor 514 do ranking de entradas. Em fevereiro de 2005, durante o torneio de Acapulco, ele testou positivo para hidroclorotiazida, retornando apenas no final do ano, conquistando o challenger de Belém. Na seqüência, engatou uma seqüência de bons resultados, chegando ao Master Series de Indian Wells como número 60 do mundo.

Com tal ranking, Cañas chegou à competição pela chave do qualificatório, no qual perdeu na última partida de classificação para o alemão Alexander Waske. Apesar do tropeço, ele contou com o bom ranking para estrear como lucky loser (tenista eliminado no quali, mas que ganha a vaga por desistência) contra o tcheco Jan Hajek.

Apesar de ter sido ajudado pelo argentino, Rafael Nadal mostrou alguma irritação quando perguntado se a saída de Roger Federer iria dar uma mãozinha em seu caminho até um possível título. Para Nadal, o retrospecto positivo de 6 a 3 em confrontos anteriores contra o suíço já serve por si só como uma resposta.

“Para mim, não importa se ele está no torneio ou não. Eu já o venci antes. Ele sempre está do outro lado da chave, então eu preciso me concentrar em uma partida de cada vez”, garante o tenista, responsável pelas eliminações de Arnaud Clement, da França, e Fernando Verdasco, também da Espanha.

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