A vitória o colocou nas quartas-de-final do primeiro Grand Slam da temporada para enfrentar o chileno Fernando González, em duelo que promete equilíbrio. Até hoje, os dois se enfrentaram três vezes, com vantagem para o número nove do mundo em 2 x 1. Nadal, porém, venceu a última, no Masters Series de Roma no ano passado.
Mais do que isso, a vitória dá moral ao espanhol na campanha para encerrar a má fase sob piso rápido. Ele não consegue chegar a uma final nas quadras sintéticas desde o título em Dubai, em fevereiro de 2006. No segundo semestre, o melhor que conseguiu foram as semifinais em Toronto e no Masters de Xangai e as quartas no Aberto dos EUA.
Na Austrália, o jovem de 20 anos tinha como melhor campanha as oitavas-de-final de 2005 e já garante desempenho superior. Como não participou no ano passado por problemas de contusão, já soma 250 pontos no ranking de entradas e diminui um pouco sua ainda enorme desvantagem para o líder do ranking, o suíço Roger Federer, que defende o título.
A partida era cercada de muita expectativa, já que Murray vinha credenciado por boas atuações nos últimos meses. Ele também havia admitido antes que sonhava em bater Nadal. E no primeiro set, o britânico se deu bem ao salvar set point no 6/5 e vencer no tie-break. O troco veio no segundo, quando o espanhol conseguiu a quebra justamente no décimo game, para fazer 6/4.
O jogo continuou com altos e baixos e o número dois do mundo pulou à frente no terceiro set, mas levou o empate. Quando sacava para empatar em 5/5, o britânico atacou e conseguiu a vantagem em 2 sets a 1. A partir daí só deu Nadal. Ele quebrou no final do quarto set e no quinto abriu 5/0, antes de fechar em 6/1.
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