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Gastronomia

Nadal culpa dores na perna e cansaço por derrota para González

Arquivo Geral

24/01/2007 0h00

Depois de dar adeus de forma inesperada ao Aberto da Austrália, o espanhol Rafael Nadal explicou porque seu tênis esteve bem aquém do esperado pela torcida. Sem disputar a final de um Grand Slam desde Wimbledon, Nadal afirmou que as dores na perna esquerda e o cansaço acabaram lhe custando o jogo, vencido por 6/2, 6/4 e 6/3 pelo chileno Fernando González.

“Não quero desmerecer a vitória de Fernando, porque nunca arrumo desculpas quando perco. Aceito as derrotas, mas tenho certeza que não foi uma partida em igualdade de condições”, garante Nadal, que admite que houve chances de abandonar a partida. “Não queria deixar a quadra. Eram as quartas-de-final de um Grand Slam.”

Segundo o segundo melhor tenista da atualidade, Rafael Nadal alegou que sua perna esquerda doía desde a vitória sobre o britânico Andy Murray nas oitavas-de-final. Nem mesmo o tratamento realizado no hotel teria sido suficiente para que ele pudesse desenvolver 100% de seu jogo contra Fernando González nesta quarta-feira.

“Lesionei-me na partida contra Murray. Ao chegar no hotel, me colocaram em uma banheira com gelo para me recuperar, mas eu só me sentia cansado”, explicou Nadal. “Quando me levantei hoje, sentia dores no glúteo e na coxa esquerda. Passaram-me uma pomada anestésica, mas durante a partida a perna doía e eu não podia correr”, completou, desanimado.

Vencedor do duelo, o chileno Fernando González comemora seu melhor desempenho em Grand Slams. Nono melhor tenista do ranking de entradas, Gonzalez havia conseguido chegas as quartas-de-final em Wimbledon, Roland Garros e Aberto dos EUA, mas é sua primeira semifinal em um dos quatro maiores torneio da temporada.

Para ele, a lesão de Nadal não desmerece a grande partida que os dois fizeram. “Vi que ele chamou o fisioterapeuta no terceiro set, mas ele ainda se movia bem em quadra. É um grande batalhador e sempre corre muito, mas não sei se estava lesionado ou não”, garantiu o chileno.

Para tentar alcançar a final do Aberto da Austrália, González precisa passar por outro tenista que, a exemplo de Nadal, chegou ao número dois do ranking da ATP sem jamais liderá-lo: o alemão Tommy Haas, contra quem venceu o único confronto anterior entre os dois.

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