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Gastronomia

Nadal bate Djokovic e se classifica para enfrentar Federer na final

Arquivo Geral

08/06/2007 0h00

Deu a lógica em Roland Garros, e o segundo Grand Slam do ano terá os dois melhores tenistas do mundo na briga pelo título. Depois de Roger Federer, foi a vez do espanhol Rafael Nadal vencer a sua semifinal nesta sexta-feira, contra o sérvio Novak Djokovic, e garantir a participação na decisão pela terceira vez consecutiva – e também a segunda seguida contra o suíço. Na briga pelo tricampeonato, Nadal precisou de apenas 2h28 para eliminar Djokovic. Arrasador, o Rei do Saibro manteve o ritmo forte na competição e superou o sexto cabeça-de-chave por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/4 e 6/2.

Na briga pelo tricampeonato da competição, o espanhol encara Federer, que despachou o russo Nikolay Davydenko nesta sexta por 3 sets a 0, mas com 7/5, 7/6 (7-5) e 7/6 (9-7). Será a reedição da final da edição de 2006 do torneio, quando Nadal superou o número um do mundo por 3 sets a 1, parciais de 1/6, 6/1, 6/4 e 7/6 (7-4), e faturou o bi.

Nadal também havia passado por Djokovic em 2006, mas nas quartas-de-final. Na ocasião – o primeiro duelo entre os dois –, o Rei do Saibro havia despachado o então 63º do mundo por 3 sets a 0, com 6/4, 6/4 e abandono do sérvio. Neste ano, os dois tenistas ainda se enfrentaram em outras três oportunidades antes do Grand Slam francês. O espanhol venceu duas delas.

Além das coincidências em relação a Roland Garros-2006, Nadal tem a seu favor a invencibilidade sobre o saibro parisiense. Desde sua primeira participação, em 2005 (quando conquistou o título passando por Federer na semifinal), o tenista de 21 anos jamais foi derrotado na competição. Nesta edição, aliás, o espanhol venceu todas as suas partidas sem perder um set sequer.

No entanto, no último duelo entre Federer e Nadal, o suíço ‘surpreendeu’, e bateu o Rei do Saibro justamente sobre o piso lento, na decisão do Masters Series de Hamburgo. Além de faturar o tri da competição alemã, o número um do mundo pôs fim a uma seqüência incrível de 81 vitórias do espanhol sobre o pó de tijolo.

A partida deste domingo entre os dois primeiros colocados do ranking de entradas da ATP será a 12ª oficial entre os dois. Além das vitórias nas duas últimas edições do Aberto da França, Nadal ainda bateu o melhor do mundo em mais cinco oportunidades. Federer, por sua vez, venceu quatro dos 11 jogos já realizados.

O duelo contra Djokovic: Nadal e Djokovic começaram a partida com um ligeiro equilíbrio, e a partida se mantinha igual até o quarto game. Quando o placar mostrava 2/2, o espanhol impôs seu ritmo e venceu os três games seguintes, sendo dois deles sob saque do sérvio. Mesmo com 5/2 e o serviço a favor, o segundo cabeça-de-chave permitiu a reação de Djokovic, que passou a encaixar boas bolas e conseguiu empatar a queda em 5/5, com direito a duas quebras de saque.

Apesar do bom momento, o sérvio teve seu ímpeto contido logo depois de conseguir a igualdade na parcial. Já no 11º game, Nadal superou mais uma vez o serviço do adversário e, quando teve a terceira chance de sacar para fechar o set, não voltou a cometer os erros de antes e confirmou o serviço para conseguiu 7/5, após 1h06 de disputa.

O segundo set foi ainda mais equilibrado. A única vez em que um tenista conseguiu bater o serviço do adversário foi no sétimo game, quando Nadal abriu 4/3 e, em seguida, ampliou a vantagem para 5/3. Djokovic teve duas chances de faturar uma quebra no décimo game quando Nadal sacava para o set, mas desta vez não conseguiu repetir o desempenho da parcial anterior e acabou derrotado por 6/4.

Embalado, Nadal não encontrou resistência no terceiro set e, com direito a duas quebras (uma no primeiro game e outra no terceiro), fechou rapidamente (em 34 minutos) a partida, com 6/2.

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