A Inglaterra continua tendo um representante por quem torcer em Wimbledon. Já a Espanha, que iniciou o Grand Slam desfalcada do número 1 do mundo Rafael Nadal, lesionado, perdeu sua última esperança. Nesta quarta-feira, o britânico Andy Murray venceu Juan Carlos Ferreira nas quartas de final da competição para se manter na briga pelo título. O triunfo por 3 sets a 0 foi construído com parciais de 7/5, 6/3 e 6/2.
Murray foi amplamente superior a seu rival no duelo. As únicas estatísticas que terminaram iguais entre ambos foram a de erros forçados – 15 para cada lado – e a de quebra de saques – 50% para cada um, ainda que Ferrero tenha conseguido apenas uma, em duas oportunidades, enquanto o britânico aproveitou cinco, em 10 chances.
O forte ritmo do número 3 do mundo ficou evidente em seu predomínio no saque. Certeiro, fez 18, enquanto não conseguiu devolver apenas três serviços do espanhol. Além disso, venceu em 88% das vezes que sacou, contra 60% do rival, conquistando pontos também em 47% das vezes em que recepcionou, contra 23% de Ferrero.
Nem mesmo o bom aproveitamento junto às redes do 70º tenista colocado no ranking impediu sua derrota. Ferrero conseguiu fazer frente a Murray durante o primeiro set, sendo vencido pelo cansaço nos dois últimos períodos, para a alegria dos torcedores presentes em Wimbledon.
Para seguir sonhando com o título, o último britânico do Grand Slam londrino enfrenta, na semifinal, o norte-americano Andy Roddick, que triunfou sobre o australiano Lleyton Hewitt por 3 sets a 2, parciais de 6/3, 6/7 (10-12), 7/6 (7-1), 4/6 e 6/4.
