Moyá e Wawrinka eliminam rivais russos e seguem vivos em Nova York

Cabeça-de-chave 17 do Aberto dos Estados Unidos, o espanhol Carlos Moyá garantiu classificação à terceira fase do torneio ao vencer nesta sexta-feira o russo Igor Kunitsyn em sets diretos, parciais de 6/4, 6/4 e 7/5. A partida teve 2h08 de duração.

Essa é a 12ª participação do ex-número um do mundo no Grand Slam norte-americano. O melhor resultado foi a semifinal em 1998, mas há três anos o espanhol não passa da terceira rodada.

Especialista em saibro, Moyá apresentou um jogo bastante ofensivo diante de Kunitsyn. Tanto que acabou registrando um número igual de erros não-forçados e golpes sem defesa (41) – o russo cometeu 29 erros não-forçados e obteve 20 winners.

O espanhol ainda teve um ótimo aproveitamento nas bolas de quebra (cinco em seis) e nos pontos disputados a partir do seu primeiro serviço (46 em 64). Kunitsyn, por sua vez, teve 11 break points a seu favor e só conseguiu converter dois.

Outro russo que se deu mal foi Marat Safin, eliminado pelo suíço Stanislas Wawrinka com um triplo 6/3. Cabeça-de-chave 25, Safin abusou dos erros não-forçados (51 contra 20) e desperdiçou todos os quatro break points que teve à disposição. O russo ainda sofreu 13 aces e cometeu seis duplas faltas.

Campeão nas quadras de Flushing Meadows em 2000, Safin não conseguiu nem defender as oitavas-de-final do ano passado. O ex-número um do mundo, aliás, fracassou nos quatro maiores torneios do circuito – parou na terceira rodada no Aberto da Austrália e em Wimbledon e na segunda rodada em Roland Garros e nos Estados Unidos.

Já Wawrinka disputa seu terceiro Aberto dos Estados Unidos. Nas duas vezes anteriores, parou na terceira fase. Se vencer o norte-americano Robby Ginepri ou o russo Teimuraz Gabashvili, o suíço não só quebra um tabu em Nova York como já garante sua melhor participação em Grand Slams.