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Gastronomia

Meligeni diz que Guga está treinando como todos os outros

Arquivo Geral

13/09/2006 0h00

Usando a tática do mistério, o capitão da equipe brasileira da Copa Davis Fernando Meligeni admitiu nesta quarta-feira que não tem preparado Gustavo Kuerten para jogos de simples ou de duplas. Ele confirmou a presença do catarinense nos treinos na academia de Mauro Menezes, na Zona Oeste de São Paulo, mas garantiu que não tem feito trabalho específico com o ex-número um do mundo.

“Treinamos quase quatro horas ontem (terça-feira), mais quatro horas e meia hoje (quarta) e tem sido ótimo, muito corrido. O Guga está motivado, em ótima forma e trabalhando forte para chegar pronto e tentar uma vaga entre os quatro. Mas não tem feito nada diferente do (Flávio) Saretta, por exemplo”, contou Meligeni.

Guga, que se juntou ao grupo em São Paulo na terça e fica até esta quinta, disputou apenas o Aberto do Brasil neste ano e despencou para baixo da milésima posição no ranking. No entanto, admitiu estar cada vez mais perto do retorno e pronto fisicamente para defender o país, o suficiente para que Meligeni confiasse novamente em sua presença.

Desse modo, o capitão brasileiro surpreendeu e o incluiu na lista para o confronto com a Suécia, válido pela repescagem da Davis. Os outros foram Flávio Saretta, André Sá, Ricardo Mello e Marcos Daniel. Como pode inscrever apenas quatro, Meligeni admitiu novamente que só falará os escolhidos uma hora antes do sorteio da quinta-feira, que define a ordem dos confrontos.

“Vai ser uma escolha tática. A gente pode fazer algumas coisas como ter duplistas definidos (neste caso, Sá e Guga), ou ter três para simples, o que mudaria tudo e nos deixaria com algumas boas opções. Vou divulgar isso só na quinta, mas claro que os jogadores saberão antes. Todos merecem estar lá”, explicou.

Apesar de garantir que “suspense não ganha jogo”, o capitão não escondeu que a tática de não divulgar a equipe pode beneficiar o país no confronto. “Na Davis você sempre treina para enfrentar um cara. E desse jeito eles ficam sem saber contra quem vão jogar, se entra um canhoto, se é o Guga, o (Marcos) Daniel. Por esse lado pode ser legal”.

Ao contrário do Brasil, os suecos definiram na terça a equipe que vem ao Brasil com apenas quatro nomes. Dois deles para simples, Robin Soderling e Andreas Vinciguerra, e outros dois para duplas, Jonas Bjorkman e Simon Aspelin. “É um time forte. O Vinciguerra é mais saibreiro (sic), mas o Soderling é forte de qualquer jeito. Vai ser um confronto complicado”, adianta.

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