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Gastronomia

McEnroe teme ação de máfia no tênis e pede rigor das autoridades

Arquivo Geral

07/12/2007 0h00

A máfia de apostas que estaria agindo no acerto de resultados do tênis voltou a incomodar grandes personalidades da história da modalidade. Nesta sexta-feira, o norte-americano John McEnroe expressou toda sua preocupação com o poder do dinheiro – ou de modos ainda menos lícitos – para influenciar atletas nas quadras.

“O que me preocupa é que alguns mafiosos, como os russos, possam estar envolvidos. Isso é muito assustador. Acho que as pessoas não estão olhando para esse lado”, disse o ex-número um do mundo, segundo o jornal inglês The Daily Telegraph. “Alguém pode ter ameaçado jogadores, que são colocados no meio do problema. Acho que isso faria mais sentido do que achar que grandes jogadores perderiam partidas por dinheiro”, completou.

Alguns importantes nomes do tênis tem sido envolvidos em uma série de denúncias recentes, envolvendo resultados suspeitos e a possível influência de apostadores. É o caso de Alessio di Mauro, Filippo Volandri, Phillip Kohlschreiber, Richard Bloomfield, Carlos Berlocq e até do brasileiro Gustavo Kuerten. Porém, o principal nome da lista é o do russo Nikolay Davydenko, parcialmente isentado por McEnroe.

“Um cara ranqueado como Davydenko (número quatro da ATP) está ganhando dinheiro demais para correr o risco de fazer isso (entregar jogos). Se ele fosse pego, seria banido para sempre”, alertou o lendário norte-americano, com uma sugestão polêmica. “É difícil provar que alguém desistiu de sua partida, a menos que alguém grampeie o telefone dos caras ou algo assim.”

Irmão de Patrick McEnroe, capitão dos EUA na Copa Davis, John pediu que as autoridades da Federação Internacional de Tênis observassem com atenção o caso. “Há caras por aí que estão entre os 100, entre os 200 do mundo e que estão ganhando um dinheiro razoável por ano. Se alguém diz que te dirá o mesmo dinheiro por apenas uma partida, há uma chance forte de ele ser aceito, sem dúvidas. É tentador”, encerrou.

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