Menu
Gastronomia

Marcelo Melo diz que lugar do Brasil é no Grupo Mundial da Copa Davis

Arquivo Geral

25/09/2007 0h00

Suspenso por dois meses devido ao exame positivo para a substância isometepteno, encontrada no medicamento Neosaldina, o brasileiro Marcelo Melo não pôde defender o Brasil na confronto contra a Áustria que valia uma vaga no Grupo Mundial da Copa Davis em 2008.

Melo jogaria a partida de duplas ao lado de André Sá, que acabou formando dupla com Gustavo Kuerten. Outro desfalque foi Flávio Saretta, com uma contusão no cotovelo direito. E sem dois de seus principais atletas, o Brasil acabou perdendo por 4 x 1 e terá de disputar o zonal americano novamente no ano que vem para tentar outra chance de voltar à divisão de elite, da qual saiu em 2003.

Confiante, Melo acredita que o país tem totais condições de voltar a disputar o Grupo Mundial. “Alguns fatores que prejudicaram nesse confronto foi o Saretta ter saído, pois ele poderia ter surpreendido como sempre faz, e também o que aconteceu comigo, além do piso muito rápido. Se fosse um confronto no saibro, o Brasil poderia estar no Grupo Mundial”, aposta.

Mesmo o fato de o país não ter nenhum atleta entre os top 100 do ranking mundial de simples serve de motivo para desacreditar no potencial da equipe. A explicação está no equilíbrio entre os tenistas. “Não vejo o Brasil fora do Grupo Mundial. Tem jogador que é 130º do ranking, mas poderia ser 50º. E tem cara que é o 50º e poderia ser o 130º”, diz.

Melo conta que assistiu a todos os jogos disputados na Áustria e destacou a atuação do jovem Thomaz Bellucci, de 19 anos, que nunca havia disputado uma partida de primeiro nível e foi escalado para substituir Saretta na abertura do confronto – perdeu para Jurgen Melzer, 42º do mundo, por triplo 6/4. “Já conhecia bem o Bellucci porque joguei duas vezes contra ele e perdi. Ele está evoluindo, não tem medo de nada e tem um futuro promissor”, garante.

Questionado sobre a renovação do tênis brasileiro, Melo mandou um recado para os que estão começando no esporte. “Eu, como a maioria dos brasileiros, precisei lutar para depois ter apoio. Não sei o que está acontecendo, se a CBT (Confederação Brasileira de Tênis) poderia fazer mais, mas os atletas que estão começando precisam provar que têm vontade e capacidade de crescer para depois reivindicar apoio”, ensina.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado