Mesmo derrotado, o tenista francês Nicolas Mahut entrou para a história do tênis por ter participado da partida mais longa de todos os tempos, no último mês de junho, contra o norte-americano John Isner. Passado mais de um mês, o atleta continua sentindo na pele o duelo – que foi válido pelo Torneio de Wimbledon e que ganhou destaque mesmo em meio à Copa do Mundo da África do Sul.
Nesta segunda-feira, prestes a estrear no Challenger de El Espinar (na Espanha), Mahut confidenciou que ainda não se recuperou fisicamente da maratona de mais de onze horas.
“Durante a partida eu não senti fadiga, pois estava concentrado em jogar da melhor forma possível. Foi depois de Wimbledon que surgiram problemas físicos e que são frutos dessa partida. Ainda não me recuperei completamente”, relatou.
A respeito da fama que alcançou após o embate – que precisou de três dias devido à falta de luz -, Mahut, o qual passou a conceder poucas entrevistas, comunicou que aprecia o assédio.
“Não me importa que me perguntem sobre o jogo, porque os comentários são sempre bons e estou muito bem na minha carreira. Passei a ser muito mais conhecido”, emendou.
Com 28 anos e atualmente na 155ª colocação do ranking mundial – apesar de ter figurado em 40º no início de 2008 -, o francês nunca conquistou um título no circuito da ATP (em simples) e não chega a uma final desde 2007. Já nas duplas, foi campeão em três oportunidades: nos ATP´s 250 de Metz (2003 e 2004) e de Lyon (2009).