Hewitt não só afirmou que vai manter seu estilo, como cutucou o antigo treinador. “Se eu sentir que é hora de gritar, eu vou fazer sem problemas, principalmente aqui na Austrália”, explicou o jogador. “Muita gente falou sobre a mudança no meu jogo, mas talvez ele já estivesse ficando estagnado. Talvez ele não fosse o melhor técnico para mim mesmo”, encerrou.
Apesar de falar com dureza sobre a relação com o antigo treinador, Hewitt preferiu manter segredo sobre o que motivou a separação. “Isso é algo que vai ficar entre mim e ele. Claro que ainda estou meio chocado, porque tivemos muitos bons momentos. Mas também tivemos alguns muito ruins”, completou o ex-número um.
Hewitt e Rasheed se separaram após a partida em que o australiano perdeu para o russo Igor Kunitsyn em Adelaide. Os dois, que já não viviam bom momento na relação, teriam tido uma forte discussão após o duelo. Para não ficar sem técnico no Aberto da Austrália, Hewitt contratou temporariamente o ex-profissional Scott Draper.
Maior esperança do país no Grand Slam, ele treinou normalmente nesta quinta-feira em Melbourne e não sentiu a contusão na panturrilha que o fez desistir do torneio de Sydney. O tenista treinou por cerca de uma hora e meia no forte calor local ao lado do compatriota Peter Luczak. Hewitt é o cabeça-de-chave 19 do torneio.
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