O australiano Lleyton Hewitt já foi o melhor do mundo. Hoje é o 21º. Já conquistou 26 títulos, mas apenas um este ano (Las Vegas, em fevereiro). E nesta sexta-feira, foi eliminado ainda nas quartas-de-final do Torneio de Mumbai pelo alemão Rainer Schuettler, 143º no ranking mundial.
No entanto, mesmo longe do auge, Hewitt acredita que ainda pode jogar de igual para igual com o suíço Roger Federer, que lidera o ranking desde fevereiro de 2004 e venceu as últimas 11 partidas realizadas entre os dois.
“Roger é extremamente bom no que faz. Ele vai ser o melhor de todos os tempos, mas acredito em mim e posso competir no nível dele”, comentou o australiano, que se disse motivado por jogar na mesma época que Federer e o espanhol Rafael Nadal, número dois do mundo.
Um dos trunfos de Hewiit é estar sendo treinado por Tony Roche, que foi treinador de Federer durante a maior parte de seu reinado. “Ele (Federer) é rigoroso na quadra e eu aprecio isso. Somos bons amigos e temos muito respeito mútuo. O que ele já conquistou é algo fenomenal”, afirmou.
Dono de dois títulos de Grand Slam, o australiano se notabilizou por ter ficado 80 semanas no topo do ranking e também pelo jeito agressivo em quadra. Jeito esse que, segundo o próprio atleta, fica só dentro das quatro linhas.
“O que as pessoas vêem na quadra é um cara competitivo e agressivo. Elas tendem a transferir isso e achar que sou assim também na minha vida pessoal. Fora da quadra sou uma pessoa muito reservada. Gosto de botar os pés para cima e tomar uma cerveja com os amigos”, contou.